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Teleatendimento médico

A pandemia que o mundo acabou de enfrentar revelou a importância de nos educarmos quanto a nossa saúde, mostrando de maneira clara, como cada indivíduo precisa compreender os cuidados com seu próprio corpo e mente. Para tornar essa tarefa mais simples, diversas clínicas e consultórios tem empregado o teleatendimento médico, um elemento-chave para incentivar o comportamento positivo dos pacientes.

Como isso é possível? Tal procedimento ultrapassa as barreiras de localização e locomoção, que costumam impedir o acesso total aos mais diversos serviços de saúde.  

Assim, é possível obter atendimento a um custo reduzido e através de videoconferências, ao invés de agendar consultas e passar horas no trânsito ou em uma sala de espera. Abaixo, falaremos um pouco mais sobre o que você precisa saber sobre o assunto. Então, fique com a gente! 

O que significa teleatendimento médico?

No geral, podemos dizer que o teleatendimento médico é a ideia de utilizarmos tecnologias digitais de comunicação para garantir o acesso remoto aos mais diversos serviços de saúde. Essas tecnologias, por sua vez, podem incluir, por exemplo:

  • Smartphones; 
  • Computadores; 
  • Tablets.   

Para que uma consulta ocorra, é preciso realizar uma videoconferência ou utilizar aplicativos próprios para essa finalidade, que permitem videochamadas.  

Entre os principais objetivos deste método de atendimento ainda recente estão: 

  • Facilitar os cuidados médicos de pessoas que vivem em regiões remotas, bem como em áreas rurais do país; 
  • Manter o paciente seguro, assim como qualquer pessoa que possa ter contato com ele, principalmente em caso de doenças altamente infecciosas (como é o caso da COVID-19); 
  • Oferecer acesso rápido e simplificado às mais diversas especialidades médicas; 
  • Tornar os serviços de saúde mais acessíveis para pessoas com dificuldade de locomoção; 
  • Garantir cuidados primários para diversas condições; 
  • Oferecer indicações e aconselhamentos sobre gerenciamento de cuidados básicos de saúde; 
  • Por fim, melhorar a comunicação entre profissionais da área, revertendo tal melhora em cuidados mais precisos e eficientes para os pacientes. 

Como o teleatendimento médico ocorre?

Em primeiro lugar, para que o teleatendimento médico ocorra com total segurança e privacidade, o paciente pode utilizar um sistema de agendamento online. Por lá, ele terá acesso aos horários disponíveis do especialista com o qual deseja se consultar.  

Os dados exigidos para esse agendamento, nesse caso, são bastante simples, como:

  • Nome; 
  • Idade; 
  • Gênero; 
  • Nacionalidade;
  • Contato;
  • Plano de saúde; 
  • Histórico de doenças;
  • Exames;
  • Medicamentos;
  • Informações gerais e importantes sobre a saúde do indivíduo.   

Então, com a confirmação da consulta, o médico entrará em contato através do método escolhido, seja ele videochamada ou videoconferência. Igualmente, a troca de documentos, como receitas médicas e laudos, também é realizada totalmente online.

O especialista ainda pode conversar com outros médicos, bem como ter acesso ao histórico do paciente, para um diagnóstico mais certeiro.

Existe uma regulamentação para o teleatendimento no país?

Atualmente, sim. Mas, nem sempre foi assim. Embora muitos países tenham implementado as consultas online há anos, com o objetivo de facilitar a vida de pacientes e profissionais da área, o Brasil liberou a prática apenas em 2020, junto ao início da pandemia da COVID-19. 

Em suma, o primeiro aval ocorreu em 20 de março do mesmo ano, através da Portaria 467, do Ministério da Saúde. Em pouco tempo, já em abril, a Lei 13.989 consolidou o procedimento, garantindo um crescimento exponencial nos atendimentos online em todo o território nacional em pouquíssimo tempo.  

Vale lembrar que a autorização visava tanto o atendimento particular quanto o sistema público de saúde, cada um com suas especificações, claro.

Após um amplo debate sobre o tema, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou no dia 4 de maio de 2022 a Resolução nº 2.314/2022. Essa resolução, por sua vez, definiu e regulamentou de vez a prática da telemedicina no país. Na sequência, o Ministério da Saúde divulgou a expansão da ideia através de altos investimentos do SUS.  

Já, no caso dos atendimentos realizados pelos planos de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deverá regular o que é ou não permitido, o que inclui valores referentes à possíveis reembolsos, por exemplo. 

O que os profissionais de saúde pensam sobre os atendimentos à distância?

Apenas um ano após a liberação do teleatendimento médico, a Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou uma pesquisa realizada com 978 profissionais de todo o país sobre o assunto. Nela, 92,1% dos entrevistados afirmaram achar que a teleconsulta (como também é conhecida), permaneceria após a pandemia.  

Além disso, 59% disseram que pretendiam utilizar este método de atendimento de forma permanente. No entanto, ainda era necessário aguardar sua liberação.

E os pacientes? O que dizem?

Bem, no mesmo período da pesquisa citada acima, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) divulgou um levantamento que aponta que, cerca de 90% dos pacientes atendidos através de videochamadas, consideraram seu problema inicial resolvido. Ao passo que os 10% remanescentes, por sua vez, englobavam indivíduos que necessitaram de exames ou avaliação presencial.

Em que casos o teleatendimento médico é indicado?

Primeiramente, um teleatendimento médico é indicado para pacientes que apresentam qualquer sintoma relacionado à COVID-19 ou resfriados, por exemplo. O procedimento também é uma opção vantajosa e necessária para idosos e pessoas de grupos de risco, como:

  • Asmáticos; 
  • Pessoas com bronquite; 
  • Fumantes; 
  • Diabéticos; 
  • Hipertensos; 
  • Pacientes com HIV. 

No entanto, ainda podem se beneficiar com o atendimento à distância: 

  • Indivíduos com sintomas respiratórios leves; 
  • Pessoas em recuperação fisioterapêutica; 
  • Qualquer um que queira tirar dúvidas médicas; 
  • Quem procura tratamentos psicológicos e psiquiátricos; 
  • Pacientes que necessitem renovar receitas; 
  • Indivíduos em acompanhamento com nutricionistas. 

Além disso, os atendimentos podem focar em:

  • Assistência a pacientes com doenças crônicas; 
  • Assistência à grávidas em gestação de alto risco; 
  • Repasse de informações sobre o resultado de exames. 

Durante uma consulta online, o médico ainda pode auxiliar na revisão de medicamentos e tratamentos. O mesmo também pode sugerir maneiras de gerenciamento de problemas como pressão alta, por exemplo.

Assim, o teleatendimento se mostrou de extrema importância durante a pandemia, conectando lados tão opostos com um único objetivo: garantir acesso ilimitado à saúde. Por isso, o mesmo deve continuar e se fortalecer ainda mais, o que exigirá que clínicas e consultórios se adaptem a essa nova modalidade para não ficarem para trás. 

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